Português Instrumental
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Coesão e Coerência
A Coesão e a Coerência são fundamentais na construção textual. Para que um texto seja eficaz na transmissão da sua mensagem é essencial que faça sentido para o leitor e que também seja harmonioso, de forma a que a mensagem flua de forma segura, natural e agradável aos ouvidos.
Coesão
A Coesão é a harmonia, resultado da disposição e da correta utilização das palavras que propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto que, assim, colaboram para a sua organização.
Coerência
A Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua argumentação - resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem.
Um texto contraditório e redundante ou cujas ideias iniciadas não são concluídas, é um texto incoerente. A incoerência compromete a clareza do discurso, a sua fluência e a eficácia da leitura.
Assim a incoerência não é só uma questão de conhecimento, decorre também do uso de tempos verbais e da emissão de ideias contrárias.
Exemplos:
O relatório está pronto; porém o estou finalizando até agora. (processo verbal acabado e inacabado)
Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (os vegetarianos são assim classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)
Pressupostos e Subentendidos
Pressupostos e subentendidos são informações implícitas num texto, não expressas formalmente, apenas sugeridas por marcas linguísticas ou pelo contexto. Cabe ao leitor, numa leitura proficiente, ir além da informação que se encontra explícita, identificando e compreendendo as informações implícitas, ou seja, lendo nas entrelinhas.
Os pressupostos são de mais fácil identificação, estando sugeridos no texto. Os subentendidos são deduzidos pelo leitor, sendo da sua responsabilidade.
Exemplos:
- Heloísa está cansada de ser professora.
Pressuposto: Heloísa é professora.
Subentendido: Talvez porque o salário é baixo ou há muita indisciplina.
Sinais de Pontuação
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem para compor a coesão e a coerência textual além de ressaltar especificidades semânticas e pragmáticas. Veremos aqui as principais funções dos sinais de pontuação conhecidos pelo uso da língua portuguesa.
Ponto
1- Indica o término do discurso ou de parte dele.
- Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em que se encontra.
Ponto e Vírgula
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma importância - “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...”
2 - Separa partes de frases que já estão separadas por vírgulas - Alguns quiseram verão, praia e calor; outros montanhas, frio e cobertor.
3 - Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, decreto de lei, etc.
- Ir ao supermercado;
- Pegar as crianças na escola;
- Caminhada na praia;
- Reunião com amigos.
Dois pontos
1- Antes de uma citação - Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:
2- Antes de um aposto - Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde e calor à noite. 3- Antes de uma explicação ou esclarecimento - Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a rotina de sempre.
4 - Em frases de estilo direto - Maria perguntou: - Por que você não toma uma decisão?
Ponto de Exclamação
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, súplica, etc.
- Sim! Claro que eu quero me casar com você!
Ponto de Interrogação
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?”
Reticências
1- Indica que palavras foram suprimidas - Comprei lápis, canetas, cadernos...
2 - Indica interrupção violenta da frase. “- Não... quero dizer... é verdad... Ah!”
3 - Indica interrupções de hesitação ou dúvida - Este mal... pega doutor?
4 - Indica que o sentido vai além do que foi dito - Deixa, depois, o coração falar...
Vírgula
É usada para vários objetivos, mas em geral usamos a vírgula para dar pausa à leitura ou para indicar que algum elemento da frase foi deslocado da sua posição canônica.
Ponto
1- Indica o término do discurso ou de parte dele.
- Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em que se encontra.
Ponto e Vírgula
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma importância - “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...”
2 - Separa partes de frases que já estão separadas por vírgulas - Alguns quiseram verão, praia e calor; outros montanhas, frio e cobertor.
3 - Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, decreto de lei, etc.
- Ir ao supermercado;
- Pegar as crianças na escola;
- Caminhada na praia;
- Reunião com amigos.
Dois pontos
1- Antes de uma citação - Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:
2- Antes de um aposto - Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde e calor à noite. 3- Antes de uma explicação ou esclarecimento - Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a rotina de sempre.
4 - Em frases de estilo direto - Maria perguntou: - Por que você não toma uma decisão?
Ponto de Exclamação
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, súplica, etc.
- Sim! Claro que eu quero me casar com você!
Ponto de Interrogação
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?”
Reticências
1- Indica que palavras foram suprimidas - Comprei lápis, canetas, cadernos...
2 - Indica interrupção violenta da frase. “- Não... quero dizer... é verdad... Ah!”
3 - Indica interrupções de hesitação ou dúvida - Este mal... pega doutor?
4 - Indica que o sentido vai além do que foi dito - Deixa, depois, o coração falar...
Vírgula
É usada para vários objetivos, mas em geral usamos a vírgula para dar pausa à leitura ou para indicar que algum elemento da frase foi deslocado da sua posição canônica.
Ambiguidade
Ambiguidade é considerada um vício de linguagem. É
também chamada de Anfibologia. Ocorre quando há a duplicidade de sentido
em palavras ou expressões do texto.
Muitas vezes, certas orações não são constituídas com clareza. Acontece isto quando alguns termos apresentam entendimento ambíguo ou duvidoso. Isso pode acontecer quando são usadas palavras ou expressões que não possibilitam uma interpretação precisa. Neste caso há um entendimento duvidoso da sentença e a Ambiguidade se estabelece.
Exemplos de Ambiguidade
Orações como estas são casos de Ambiguidade, que deixam muitas dúvidas no entendimento.
Muitas vezes, certas orações não são constituídas com clareza. Acontece isto quando alguns termos apresentam entendimento ambíguo ou duvidoso. Isso pode acontecer quando são usadas palavras ou expressões que não possibilitam uma interpretação precisa. Neste caso há um entendimento duvidoso da sentença e a Ambiguidade se estabelece.
Exemplos de Ambiguidade
- A menina disse à colega que sua mãe havia chegado.
- O atleta falou ao treinador caído no chão. (Não há como saber quem está caído. Se é o atleta ou o treinador.)
- Perseguiram o porco do meu tio.
Orações como estas são casos de Ambiguidade, que deixam muitas dúvidas no entendimento.
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